O texto de
Ítalo Calvino intitulado
“O modelo dos modelos”, conta a história de Palomar, um senhor que desejava
construir um modelo perfeito, que se encaixasse nas mais variadas situações e
que fracassa nesta missão ao deparar-se com os seres humanos, tão diferentes
uns dos outros e que não se enquadram em modelo algum, traz uma reflexão e um
ensinamento muito importante que pude concluir: Jamais poderemos construir
moldes, modelos, padrões ou exemplares ao falarmos de seres humanos. Somos
todos iguais diante das diferenças existentes. O ser humano é plural,
multicultural, é único, misto, diferente.
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O
texto acima citado, ainda nos leva mais a fundo, transpondo todas essas
diferenças ao universo das pessoas que possuem alguma deficiência. A nós,
professoras, que atuamos em sala de aula regular, e também realizamos
Atendimentos Educacionais Especializados, ou as vezes estamos no comando da
escola, independente de onde estejamos e qual função realizamos, temos a grande
responsabilidade de receber crianças e conduzir em sua formação educacional,
acrescentando conhecimentos e contribuindo para sua evolução. Devemos ter o
esclarecimento e a consciência de que não podemos jamais tolher os sonhos ou
privar as experiência que podem ser vivenciadas por nossas crianças, sejam elas
ditas normais, ou especiais. Todos merecem
e devem ser tratados iguais, principalmente diante das diferenças, e temos o
dever de oferecer as condições necessárias para isso.
Assim,
devemos seguir, disseminando os conhecimentos que temos acerca da educação
especial, dissipando ideias e conceitos errôneos, combatendo o preconceito e ações
exclusivas, na certeza de que o pouco que fazemos, muitas vezes é o “muito” na
vida das pessoas que chegam e saem de nossas vidas.
(Juliana Vieira Prado)